Finda...
A Palavra não dita,
aquela, a maldita...
que ronda e sonda,
feito assombração...
É a que perturba meu sono.
Na tormenta fria da noite.
Nos becos escuros espreita
saltitante, na cama se deita.
Ah! Palavra...
Você nunca será dita.
Maldita, bendita, bene dita...
Teria sido expressão... Perfeita,
do sentir imperfeito?
Do amado, do inacabado?
Doce e amarga sedução
Quando solta... ilusão,
Sem rédeas...Não presta.
Empresta-se...
A versos e estrofes,
Linhas e entrelinhas,
onde espalharás...
O canto, o esplendor...
O Amor?
Eu nunca te direi
Também nunca me dirá.
Por que? Ah! Palavra...
Não sei te dizer.
Mesmo assim.
Restará a derradeira,
aquela que nunca...
jamais será dita,
A Finita...
Aquela que mora calada
no profundo silêncio de MIM!
ELIZ@ C@NCIO 0 comentários
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