
Dentro de um casulo
ela se recolher perdida
Quer escondida deixar rolar
a lagrima que teima escorrer
Não quer que sintam pena
nem mesmo que a mão lhe estendam
por piedade se recolhe na mesmice do dia a dia
ora mulher ora fera,
Sem orquestras tocando
sem ver a flor desabrochar
fera mulher numa metamorfose sem lucidez,
Fera e mulher se confundem se fundem em uma só
em luta constante uma se sobrepondo a outra
Neste casulo procura a serenidade da mulher
querendo a fera dominar
qual das duas irá surgir?
A fera ou a mulher?
SM
Um comentário:
Olá Eliza!
Vim fazer uma visitinha e conhecer suas palavras, seus sentimentos. Linda descoberta, maravilhosa redescoberta...Palavras profundas...Parabéns! Muito lindo seu blogger, suas poesias, suas redescobertas! Bjks
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